Descrição
Na linguagem dos indígenas Tupinambás que habitaram a região há 600 anos, Sauípe significa lugar de muitas famílias. Estudos arqueológicos em mais de 50 sítios da região indicam a presença de pelo menos três povos antigos que viveram ali: caçadores nômades, povos da cultura Aratu e índios Tupinambás, com quem nasceu a tradição do trançado de palha da palmeira piaçava.
Cerca de 300 artesãs reunidas em torno de oito associações no total atuam com a produção do chamado “trançado tupinambá”. Elas cresceram entre as matas e os rios, as areias claras da praia ponteada por coqueirais, as águas mansas do mar esmeralda, fazendo o trançado com as técnicas que aprenderam com mães, avós ou vizinhas.
As peças da são trançadas com técnicas centenárias dos índios tupinambás, que já habitaram a região. Desses povos nativos as artesãs herdaram o ritual de colher a palha de piaçava, tratar, tingir a fibra e criar artefatos cotidianos versáteis.
Hoje, as peças têm um trançado mais fino do que os objetos indígenas e seus usos, mais variados. São acessórios de moda e objetos de decoração com design contemporâneo e cores vivas que referenciam as paisagem tropicais onde são criadas – um dos trechos mais paradisíacos do nordeste brasileiro.
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