Descrição
A artesã amazonense Rô Paiva sempre diz que , “o artesanato trabalha a mente da gente, trabalha o ser humano. Quando eu estou na oficina, eu esqueço de tudo. Quando eu vejo a peça pronta é muito lindo, é uma coisa que só Deus mesmo pra dar inspiração pra gente. Pegar uma madeira ali que já está no lixo e transformar aquilo em uma peça linda, não tem preço”.
Vivendo na capital do Acre, Rô une sua imaginação com a biodiversidade da região, para a criação das biojóias. São colares, pulseiras, brincos e bolsas feitos com madeira de refugo (que foram descartadas) e sementes que ela mesma coleta. Depois do beneficiamento que é feito por uma pessoa especializada, a artesã faz o polimento e o tingimento. Para essa etapa, utiliza tanto pigmentos naturais, como casca de cebola, como tintura para tingir roupa. As sementes que mais utiliza são de jarina, uma palmeira típica da floresta amazônica; da paxiúba e do açaí. Por serem de reaproveitamento, as madeiras são variadas, mas as mais comuns são a de muiacatiara, jaqueira, muirapiranga e paxiúba.
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