Descrição
Os cestos Motohima Yanomami são trançados pelas mulheres com cipó titica e com fios de Përɨsɨ, uma espéice de fungo negro, ou com tiras de raízes pretas da palmeira paxiubinha. Também podem ser tingidos, naturalmente, com urucum.
A grande inovação na cestaria Yanomami ocorre pela aplicação do fungo Përɨsɨ, que é utilizado apenas por essa etnia. O fungo é entremeado ao cipó claro e às partes pintadas com urucum, para gerar grafismos únicos nas cestas. Os fios naturais do fungo Përɨsɨ se assemelham a uma raiz, e, por serem muito brilhantes, algumas vezes são confundidos com plástico.
Os cestos são trançados em linhas simples, duplas, triplas, na horizontal, vertical ou diagonal e são muito firmes,resistentes e de qualidade no acabamento. Os cestos xotó são concebidos pelas mãos habilidosas e pela dedicação das artesãs indígenas, na combinação entre os cipós e as linhas criadas pelo fungo Përɨsɨ.
Os Yanomami são uma das maiores etnias relativamente isoladas na América do Sul, formada por uma uma sociedade de caçadores-agricultores. São cerca de 40 mil pessoas, distribuídas em 550 comunidades, sendo 300 no extremo noroeste da Amazônia Brasileira e 250 no sul da Venezuela. O seu artesanato já era usado em seu cotidiano, na pesca e na colheita, mas hoje em dia além do uso local, os artesãos seguem produzindo peças para a comercialização, que ao longo dos anos se tornou uma das principais rendas do povo Yanomami.
Todas as peças são únicas e 100% artesanais, desde a colheita de cipó até o trançado.
Nota: Por serem peças artesanais, pode haver pequenas diferenças de cor e tamanho em relação às fotos apresentadas.
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