Descrição
Pote produzido por mulhers da etnia Kuripaco, na região do Alto Rio Negro / AM. Para obter a cor, o vaso já torneado manualmente passa por um processo de defumação em argila que o torna negro, após o que os desenhos são riscados para finalizar a arte do objeto.
Uma das mais antigas associações de mulheres indígenas no Brasil, a Associação de Mulheres Indígenas da Região de Taracuá (Amirt) orgulha-se da sua história na Terra Indígena Alto Rio Negro, na região do Baixo Uaupés, em São Gabriel da Cachoeira (AM).
Superando dificuldades, a associação fundada em 1987 está buscando profissionalizar sua gestão para comercializar a milenar arte cerâmica das mulheres do distrito de Taracuá e comunidades vizinhas.
Hoje, as fundadoras acreditam no potencial da Associação para geração de renda local e buscam parcerias para fortalecer seu trabalho voltado à produção da cerâmica indígena da região. “Importante para a gente hoje é buscar parcerias boas e compromissadas com a Amirt. Queremos arrumar compradores para a nossa cerâmica, conseguir reformar nossa sede própria e comercializar produtos das roças, como a farinha, banana e ananás”, conta Clara, ceramista há 25 anos.