Descrição
A palmeira de piaçava, abuntante nas roças de Ituberá, é matéria prima essencial para a produção do trançado pelo grupo de artesãos do Quilombo de Lagoa Santa. A “planta fibrosa”, com nome de origem tupi, é fonte de renda da população local, que vende a palha para produção de vassouras e artesanato. São os homens responsáveis pela coleta do material, que demanda treinamento e força para subir na palmeira e cortar a palha no local adequado.
A técnica do trançado mistura a ancestralidade dos índios e da cultura negra na comunidade Lagoa Santa, no baixo sul baiano, reconhecida como terra de remanescentes quilombolas desde 2015. Nas mãos de 15 jovens e senhoras do povoado, o trançado dá forma a cestos, bandejas, sousplats e potes com acabamento sofisticado e detalhes bordados em linhas de cores vibrantes.
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