Descrição
Como ensina Bussons, artesão de Cruzeiro do Sul, no Acre, é possível saber a história de uma árvore, contar seus anos de vida, nos anéis de seu tronco. Outras marcas que ficam, como cicatrizes, remontam a tempos antigos; são indicadores, memória da floresta que é contada em segredo. A magnitude de árvores centenárias é conservada em seus veios e as cores, que vão do bege amarelado, passando pelos vermelhos e marrons, revelam a espécie.
A diversidade se faz presente na vegetação, pertencente ao bioma amazônico. Inúmeras palmeiras, árvores, sementes, aves, felinos, entre outros animais, colorem a região e inspiram a imaginação dos artistas e artesãos que podem unir a sabedoria e o conhecimento populares com as belezas vivas da floresta.
O artista recolhe peças de madeira que caem naturalmente na floresta e as utiliza criando objetos de decoração. Ele sempre se preocupou em utilizar as sobras de madeira que seriam descartadas, em peças decorativas e sustentáveis, associando criatividade à conscientização ambiental. “Tudo o que acham feio e sem utilidade, eu acho lindo e dou uma nova utilização”, informa.
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