Descrição
Os bancos se tornaram uma referência da arte indígena. São esculturas de diferentes tamanhos, usadas no dia-a-dia ou em cerimônias, em que se misturam o uso utilitário de se sentar com os aspectos simbólicos das tradições de cada povo.
Cada banco é único. São esculpidos a partir de um único grande tronco de madeira e muitas vezes representam um animal, sendo que cada animal carrega uma simbologia que varia conforme o povo.
Já as pinturas, feitas com tintas derivadas de elementos da floresta, são uma continuidade dos padrões da pintura corporal feita pelos índígenas. A pintura é uma forma importante para identificar o povo que realizou cada banco.
Devido à sua riqueza de cores, formas e usos, o artesanato é uma das mais conhecidas expressões da cultura tradicional e há muito deixou os limites das terras indígenas para conquistar espaço de casas, empresas e corpos de não indígenas, tornando-se uma das fontes de renda das comunidades. Os conhecimentos recebidos pelos antepassados são transferidos para as gerações seguintes através da oralidade, da observação e da repetição.
O uso sustentável dos recursos de cada região habitada pelos povos indígenas, como madeira, fibras e sementes dá vida a uma infinidade de peças artesanais: de bancos, bordunas e esculturas a cestos, bolsas, tipitis e esteiras de uso rotineiro, maracás feitas de cabaça e cuité para animar as festas e os rituais, passando por adornos de cabeça, saias, pulseiras, braceletes e colares com tramas ricamente elaboradas, além de uma infinidade de objetos e bonecas produzidas com madeira e cerâmica.
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